No ano passado ele ganhou 2.2 milhões de euros brutos. O nome dele é António Mexia. Apesar do salário exorbitante, a EDP teve prejuízos.
Apesar do número avultado, o salário é 100 mil euros inferior ao salário de 2017. Ou seja, uma queda de 3.9%.
O salário é, em média, 54 vezes superior à média paga aos trabalhadores da empresa, isto é trabalhadores diretos e não os trabalhadores das empresas de trabalho temporário que trabalham para a EDP.
Foram gastos 471,65 milhões de euros com os 11631 empregados, que resulta numa média de 40550 euros anuais, de acordo com a ZAP. Comparado com o salário mínimo nacional, o salário de António mexia é 3665 vezes superior.
Mas não foi o único a ter “bons” salários, existiram mais seis gestores a receber um valor acima de um milhão de euros: Nuno Almeida Alves, João Manso Neto, António Martins Costa, Miguel Stilwell de Andrade, Miguel Ferreira Setas e Rui Lopes Teixeira.
Pela primeira vez em 22 anos, a EDP teve prejuízo em Portugal.
No total, o que a EDP pagou aos administradores soma-se em mais de 11.3 milhões de euros. Curiosamente, o prejuízo que a EDP teve nesse mesmo ano foi de 18 milhões de euros. Ou seja, grande parte deste valor pode vir, teoricamente, dos ordenados dos administradores.
Como diria um político Português, é fazer as contas…
A EDP justificou o prejuízo com “o forte impacto negativo de elevada fiscalidade e decisões regulatórias adversas em Portugal”.