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Ajuda aos bancos vai custar mais aos Portugueses do que a Guerra Colonial

Ajuda aos Bancos já superou 18 mil milhões de euros. A fatura pode aumentar 5.5 milhões de Euros nos próximos anos.

Já a Guerra Colonial, que durou entre 1961 e 1974, custou 21.7 mil milhões, isto usando os preços de hoje. Os valores fazem parte do estudo ‘Grande Guerra e Guerra Colonial: quanto custaram aos cofres portugueses’ realizado para o Ministério da Economia noticiado recentemente pelo CM.

Voltando aos bancos, entre 2008 e 2017, o Estado gastou €16,7 mil milhões em apoios aos bancos, de acordo com as contas do Tribunal de Contas. Já em 2018, a factura cresceu em €932 milhões com a transferência de €792 milhões para o Novo Banco e €140 milhões de empréstimo ao fundo que vai pagar aos lesados do BES. Esta última parcela é, para já um financiamento, mas, caso não seja possível recuperar os ativos do fundo, podem mesmo vir a ser perdidos pelo Estado. E a factura total com os bancos não se fica por aqui. Há mais €5,5 mil milhões em risco que podem levar o total para €23,3 mil milhões, de acordo com o Notícias Viriato.

Estes montantes pagos no futuro são responsabilidades do Estado como por exemplo as garantias ao BPN, Banif, etc.

Ou seja, feitas as contas, pode-se afirmar, numa saudável previsão, que a Guerra Colonial está nos dias de hoje a um valor bem perto da ajuda aos bancos mas que no futuro, cumpridas as garantias bancárias obrigatórias, a ajuda aos bancos vão mesmo superar a Guerra Colonial.

O apoio ao BPN, BES, Banif e Novo Banco, entre outros apoios para bancos, fizeram com que uma o que iniciou com o BPN em 2008 fique nos dias de hoje comparável à guerra colonial que durou mais de uma década.

 

NOTA EDITORIAL: o serviço de fact-checking do Polígrafo afirmou que esta notícia era verdadeira, fazendo nota que se trata de uma previsão, o que nunca foi dito de outra forma pelo nosso site.