O Governo de António Costa só cumpriu 179 das promessas eleitorais. 11% ainda nem sequer iniciaram o seu cumprimento.
Este ano é ano de eleições. A 26 de maio são as eleições dos deputados para o parlamento europeu e a 6 de outubro as eleições para os deputados da Assembleia da República.
É por isso importante quem cumpriu o que prometeu e quem não cumpriu. E o PS não tem um bom registo nos três anos de Governação.
De acordo com o DN, citado pela ZAP, o universo das 1100 medidas, 179 estão já totalmente cumpridas (16%), 800 estão em execução (73%) e restam 121 medidas por começar/cumprir (11%).
Ou seja, o grosso modo das medidas que deviam ser cumpridas ao fim da legislatura, daqui a dois anos, ainda estão em execução, podendo ou não ser cumpridas a tempo.
Das medidas que estão por cumprir ou iniciar, destaca-se a remoção da fatura da taxa de audiovisual ou o mercado grossista ibérito de gás natural. Uma das outras medidas que falta cumprir é a criação de “uma nova prestação, o Complemento Salarial Anual que visa proteger o rendimento dos trabalhadores que, em virtude de baixos salários e de uma elevada rotação do emprego, ao longo do ano não auferem rendimentos que os coloquem acima da linha da pobreza”.
Existiram medidas que não foram cumpridas e provavelmente não vão ser, como a criação de “um imposto sobre heranças de elevado valor, contribuindo para uma sociedade mais justa e inclusiva”. Esta medida foi rejeitada pelo Governo, depois da sua posse, em 2016, e nunca mais se ouviu falar dela.