Já se sabe que o Banco Alimentar Contra a Fome tem várias campanhas de recolha de bens nos supermercados. Mas afinal quem ganha realmente com isso?
Paulo de Morais decidiu falar sobre o tema na sua página de Facebook.
Escreveu quem ganha e o que se devia fazer.
Teve uma boa receção por parte das pessoas.
Num comentário pode ler-se que “Enquanto a pobreza for um negócio e as “associações solidárias” fonte de emprego para as famílias de membros dos partidos alguma coisa vai mudar?”
Outros dizem simplesmente “inteiramente de acordo”.
Afinal, o que disse Paulo de Morais?
Lê o texto todo que se está a tornar viral:
BANCO ALIMENTAR: Quem ganha com a campanha de recolha de alimentos para o Banco Alimentar? Em primeiro lugar, os SUPERMERCADOS E GRANDES SUPERFÍCIES, que aumentam significativamente vendas nos dias de recolha. Como as margens de lucro se mantêm, os resultados do CONTINENTE e do PINGO DOCE disparam. Depois, ganha o ESTADO, que vê crescer, com o aumento de consumo, a receita fiscal. E, só no final… as famílias que recebem alimentos.
Isabel Jonet, presidente do BA, promove comercialmente Continente e Pingo Doce, pelo caminho integra os órgãos sociais do Banco BPI e ainda recebe o apoio do Presidente da República.
No mínimo dos mínimos, o “Pingo Doce” e o “Continente” (e outros…) deveriam devolver os lucros originados pelo acréscimo de facturação nos dias das campanhas. Ao Estado caberia devolver o IVA e auditar, com máximo rigor, a forma de distribuição dos alimentos.