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Candidata à liderança da JS com erros no currículo

Maria Begonha tinha no site de candidatura dados biográficos errados. Candidatura fala em “gralhas”.

Um ano de nascimento incorrecto, uma referência a um mestrado em Ciência Política que afinal ficou a meio e a presidência de uma Associação de Estudantes (AE FCSH) que não aconteceu. Todos estes dados estavam na página de candidatura de Maria Begonha à liderança da Juventude Socialista (JS).

Esta terça-feira de manhã, a biografia da candidata à liderança da JS acabou por ser alterada, já depois de Maria Begonha ter sido informada, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa, do pedido do PÚBLICO para aceder à sua informação académica. Ainda assim, o ano de nascimento manteve-se errado no site. Maria Begonha tinha na biografia 1990 como o ano do seu nascimento, apesar de ter nascido a 21 de Janeiro de 1989.

O Congresso Nacional da Juventude Socialista realiza-se entre 14 e 16 de Dezembro, pouco mais de um mês antes de Maria Begonha fazer os 30 anos, o limite máximo para militar na JS. Na reunião plenária da ‘jota’ vai ser escolhido o sucessor de Ivan Gonçalves na liderança da estrutura.

Contactada pelo PÚBLICO, a candidata à liderança da Juventude Socialista atendeu o telefone, mas desligou logo de seguida ao saber o motivo da chamada. Mais tarde disse “não ser a responsável pelo site”, mas sim o director de campanha, Tiago Estêvão Martins. Maria Begonha admitiu ter enviado a informação biográfica corretamente e encaminhou mais respostas para o director de campanha.

Ao PÚBLICO, por telefone, Estêvão Martins assumiu que os erros “não são mais do que gralhas”, apontando culpas a um eventual “erro na transposição” da informação biográfica da candidata.

O director de campanha diz agora ser importante “averiguar o que se passou e o que falhou” e admite que “seria muito estranho haver uma intencionalidade na alteração destes dados”, quando eles “surgem em sentido contrário noutros sítios”. Garantindo que iam ser corrigidas as “gralhas com relevância diminuta”.

Terminada a chamada telefónica, o site da candidatura “Razões de esquerda” deixou de estar disponível.

Fonte: Publico