Além de ter ligado, reparou que as funcionárias estavam a comentar que tinham pouco que fazer.
Aconteceu em Ferreira do Zêzere e permitiu que o assunto depressa chegasse á Câmara Municipal e ás reuniões periódicas, transformando uma simples situação de registo de uma criança num motivo de arremeço político.
Há vários meses que uma moradora tentava registar o seu filho, tendo ligado 34 vezes para a conservatória e obtido… nada.
Depois, foi pessoalmente à conservatória tentar pedir o mesmo, e o que aconteceu? Ficou duas horas á espera.
Enquanto esteve à espera ficou também sem ver ninguém a entrar e sair do serviço.
Quando de repente viu as funcionárias a sair, também reparou que estavam a comentar que não tinham nada que fazer.
Este é o exemplo de Ferreira do Zêzere, mas que podia ser em qualquer parte do país, dos serviços do estado que paralisam a economia, e não o contrário, a economia que paralisa o estado.
A moradora acabou por se deslocar à conservatória de Tomar para finalmente registar a sua criança, de acordo com o Médio Tejo.