Sabias que Portugal tem historicamente a maior carga fiscal que há memória? Isto é, pagámos o maior número de “euros” em impostos.
IRC, IMI, IRS, IVA, IMT, ISV, IUC, IS, IT… provavelmente não sabes o que cada um destes impostos são, mas há uma coisa que sabes: estás a pagá-los.
No ano de 2018 o estado arrecadou 71 mil milhões de euros em impostos e taxas. Um número record considerando a carga fiscal Portuguesa.
As críticas da oposição são muitas, especialmente as do CDS e PSD, de que a carga fiscal é demasiado elevada. Em termos de percentagem, temos cerca de 35,4% de carga fiscal. Os partidos, à porta das eleições, estão numa corrida para ver quem é que “corta” mais na carga fiscal. De acordo com o Poligrafo, o “PSD anunciou que quer cortar 3,7 mil milhões de impostos” e “o CDS propôs-se a reduzir a taxa de IRS em 15% em todos os escalões”.
Ainda assim, não estamos no top da carga fiscal na Europa. No top está a Grécia (38,7%) e Itália (41,9%).
Outra coisa que devias saber é que os impostos não são todos pagos da mesma forma pelos ricos e pelos pobres, apesar de ser isso que parece. 46% das famílias Portuguesas pagam o mínimo de impostos por terem rendimentos baixos. Mas, a outra metde, paga por um sistema progressivo: quanto mais ricos, mais pagam. Como exemplo o Poligrafo diz que “cerca de 80% do imposto liquidado é suportado por apenas 20% dos contribuintes. O que não quer dizer que estes 20% sejam ricos, bem pelo contrário”.
Há também quem esteja isento de impostos, tanto no presente como no passado. É o caso das igrejas, dos partidos políticos, alguns fundos de investimento, as IPSS, sindicatos e estágios de futebol. Este são alguns exemplos.
Há quem use por fim, empresas no estrangeiro paga pagar menos impostos, recorrendo a benefícios que os países colocam à disposição para os estrangeiros poderem ter uma empresa aberta noutro país.