O Ministério Público disse que não havia um grau de culpa elevado, por isso deputada pagou €1000 para o assunto ficar arrumado. Achas isto justo?
A situação foi anunciado no Facebook da seguinte forma:
“O caso resume-se em poucas linhas. Uma deputada em funções na Assembleia da República, pelo Partido Socialista, falsificou um documento. (…) O Tribunal de Coimbra decidiu que, se a deputada pagasse 1.000 euros e corrigisse a data do documento, o caso seria arquivado. A deputada do PS de Castelo Branco pagou… e o caso foi arquivado. Este é um dos exemplos da actualidade, da absoluta lama fétida e fecal em que se encontra, hoje, o exercício da política em Portugal”.
O Poligrafo, jornal que averiguar as verdades em Portugal, decidiu investigar a situação e concluiu que a mesma se reporta a uma situação jurídica acontecida a cerca de 10 anos: “O caso remonta a 2011. Na altura, Hortense Martins desempenhava o cargo de deputada em regime de exclusividade. Por isso, renunciou à gerência de um hotel, propriedade do pai, assinando um documento que o atestava. Contudo, ao contrário do que declarou, a deputada continuou a ter uma atividade relevante na empresa, representando-a inclusivamente junto de organismos que gerem fundos comunitários, aos quais chegou a candidatar-se.”
O referido jornal contatou ainda a atual deputada, que é declarações ao mesmo disse que “A aceitação da proposta do Ministério Público não implica o reconhecimento de ter sido cometido qualquer crime. Aliás, a situação em causa não constitui, de modo algum, uma sentença de condenação nem implica que tenha sido dado como provado qualquer crime, que não foi cometido, e por isso considero que não fragiliza, de qualquer forma, o exercício de qualquer cargo público.”
Parece que a deputada Hortense Martins acha que só porque não foi condenada não tem o dever moral de dizer a verdade nas coisas onde é apanhada.
Fica ao vosso critério interpretar esta situação.