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Ele está acusado de 60 crimes, mas continua na Presidência da Câmara Municipal. Achas isto normal?!

“Este senhor, presidente da Câmara de Pedrógão Grande, que é acusado de 20 crimes de burla, 20 crimes de prevaricação de titular de cargo político e 20 crimes de falsificação de documentos, ainda exerce o cargo de presidente da Câmara”, pode ler-se no Facebook

A maioria das pessoas ficava indignada com esta situação. Apesar dos cirmes, continua como presidente de uma Câmara Municipal. Isto porque a lei não o obriga a renunciar em caso de estar acusado de crimes, sejam eles quais forem.

Mas, a pergunta que todos fazemos, é esta: que dignidade dá este presidente ao seu município?

Foi no dia 5 de julho de 2019 que o Presidente da Câmara Municipal de Pedrógão Valdemar Alves, foi acusado de 60 crimes.

“A acusação, assinada pela procuradora Alexandra Alves, imputa ao autarca 20 crimes de prevaricação de titular de cargo político, 20 de falsificação de documentos e 20 de burla, cinco dois quais na forma tentada. Exactamente o mesmo rol de crimes por que é acusado o antigo vereador do município de Pedrógão, Bruno Gomes, que era o técnico do município que coordenava o gabinete responsável pelos processos de reconstrução das casas e que tinha assento na comissão técnica do Revita”, informou o jornal “Público”, nesse mesmo dia.

Pode ainda ler-se na notícia que “a esmagadora maioria dos restantes acusados são pessoas que beneficiaram ilegitimamente dos subsídios para reconstruir ou reabilitar casas. O Ministério Público imputa à maior parte deles o crime de burla qualificada e falsificação de documento, havendo alguns igualmente acusados pelo crime de falsas declarações”.

Já recentemente, a Lusa informou também que “a juíza de Instrução do Tribunal de Leiria deliberou levar a julgamento o presidente da Câmara de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, acusado de vários crimes no processo de reconstrução das casas, refere o despacho”.

Além destes crimes, de acordo com o Observador, existe ainda outro processo por sete crimes de homicídio.

E tudo isto, acusado de 71 crimes e a exercer as suas funções como Presidente da Câmara Municipal de Pedrógão, de acordo com o fact-checking feito pelo Poligrafo.