Enfermeiro em isolamento por COVID-19 recebeu pouco mais de 60 euros de ordenado ao final do mês
Esta é uma autêntica vergonha. O motivo é simples: o COVID-19 não é considerado uma doença profissional.
O COVID-19 fez com que muitos profissionais de saúde em Portugal e no mundo dessem o sue melhor para salvar vidas. Muitos deles, em Portugal, ficaram mesmo sem visitar os filhos, esposas ou maridos. Tudo para que não os infectar e por amor à sua profissão.
Mas na prática isso não se traduziu numa remuneração acrescida. Ganham o mesmo. E em alguns casos, há quem ganhe menos ainda.
Numa publicação do Facebook pode ler-se que “tenho vergonha de um país que enche os bolsos a gatunos e maltrata quem veste farda branca”, referindo-me se uma situação em que um enfermeiro em isolamento por cauda do vírus recebeu pouco mais de 60 euros de ordenado.
A situação foi confirmada pelo Poligrafo que a validou como verdadeira.
Mas porquê? A resposta é simples e vem da Ordem dos Enfermeiros:
“A OE está a receber inúmeros contactos de enfermeiros com contrato individual de trabalho, em funções no SNS, que viram as suas remunerações reduzidas a montantes irrisórios, alguns mesmo negativos. Sendo que muitos deles não têm qualquer indicação da Segurança Social quanto à data de recebimento do equivalente a 70% da sua retribuição normal, estando numa situação absolutamente precária, sem saber como cumprir os seus encargos mensais”.
Foi até a própria Bastonária da organização a publicar a informação no Facebook:
Acham isto normal?!