António Calvete, de 57 anos, foi deputado entre 1999 e 2002, membro da Comissão de Educação, Ciência e Cultura e construiu um império no valor de 22 milhões de euros, segundo o Correio da Manhã.
O grupo está mesmo a ser alvo de uma investigação pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, que em 2014 realizou mais de duas dezenas de buscas. Em causa estão suspeitas de corrupção e tráfico de influências.
De facto, em 2005, dois colégios do grupo – Rainha D. Leonor e Frei Cristóvão – receberam contratos de associação numa altura em que eram secretário de Estado da Administração Educativa, o ex-deputado do PSD José Manuel Canavarro, e director regional de Educação de Lisboa, José Almeida. Os dois acabaram por integrar a empresa mais tarde.
Os indícios levaram o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa a constituir como arguidos tanto António Calvete, como José Manuel Canavarro e José Almeida.
O GPS tinha 15 escolas com contratos de associação. Agora, com a suspensão dos mesmos, decidida pelo actual Governo, seis perderam o financiamento público: Colégio de Quiaios, na Figueira da Foz, Colégio Senhor dos Milagres, em leiria, Escola Evaristo Nogueira, em Seia, Instituo Vaz Serra, em Cernache de Bonjardim, Colégio rainha D. Leonor e Instituto Vasco da Gama, em Ansião.
Fonte: Sabado