São antigos membros de grupos neonazis que também são dirigentes do Chega. A polémica está lançada.
Tudo começou com uma publicação no Facebook que dava três exemplos de pessoas que eram antigos membros de grupos neonazis e agora pertemce ao chega:
“Luís Filipe Graça é presidente da Mesa da Convenção Nacional do Chega. Foi dirigente e fundador da organização neonazi ‘NOS’, cujo dirigente máximo foi Mário Machado, o mais conhecido skinhead português. Fundador da organização neofascista ‘Portugueses Primeiro’, em que figura o conhecido assassino de Alcindo Monteiro, João Martins, e colaborou com o ‘Escudo Identitário’. Na última Convenção Nacional do Chega encabeçou a lista da Mesa da Convenção Nacional”.
“Nelson Dias da Silva, secretário da Mesa da Convenção Nacional do Chega. Porta-voz da organização “Portugueses Primeiro”, fortemente influenciada por João Martins, condenado pelo assassinato do jovem negro Alcindo Monteiro e fundador da secção portuguesa do grupo nazi ‘Misanthropic Division’, liderado internacionalmente pelos nazis ucranianos do batalhão Azov. Na última Convenção Nacional do Chega integrou a lista da Mesa da Convenção Nacional”.
“Tiago Monteiro, dirigente nacional e líder do Chega em Mafra. Foi dirigente da organização ‘NOS’, liderada pelo skinhead Mário Machado, onde era responsável pelo concelho de Sintra. Atualmente, é responsável pela atividade do Chega em Mafra e membro do Conselho Nacional”.
A publicação dizia ainda que André Ventura promovia nazis a dirigentes do seu partido, o Chega.
“Estes são apenas três exemplos de dirigentes do Chega com ligações históricas ao movimento nazi em Portugal. Segundo notícias vindas a público e declarações de atuais e antigos dirigentes do Chega, em todo o país serão centenas de nazis, skinheads e neofascistas que se estão a juntar ao partido liderado por André Ventura”, acrescenta-se na mesma publicação.
Este conteúdo foi partilhado na página “Chega de Ventura” no Facebook e o Poligrafo, o site de fact-checking Português, fez a sua análise.
De acordo com este órgão de comunicação social, que questionou André Ventura sobre as informações que classificou como veríficas, este afirmou que “Terei tolerância zero relativamente a pessoas que tenham pertencido a grupos neonazis. Já mandei investigar os casos divulgados e o partido através dos órgãos próprios agirá em conformidade”.