As denúncias foram feitas pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, que acusa o Lidl de obrigar os funcionários a trabalhar além do horário fixado e sem folgas.
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) denunciou, recentemente, que a rede de supermercados alemã Lidl “utiliza as mais variadas técnicas de pressão e repressão, chantagem e exploração dos seus trabalhadores”. A entidade acusa a empresa de impor cargas horárias de 10, 12, 14 e 16 horas diárias de trabalho, impedindo os funcionários de gozar folgas ou feriados.
De acordo com o CESP, os cidadãos são contratados para 40 horas semanais, pressionados a uma redução para 30 ou 28 horas, permanecendo, depois, no serviço para além do horário de trabalho e sem receber. Os descansos semanais não são respeitados (há pessoas a laborar mais de 11 dias seguidos) e as baixas médicas multiplicam-se na sequência de acidentes de trabalho e de esgotamentos associados a cargas de trabalho excessivas.
Mas as acusações não se esgotam aqui. Os responsáveis sindicais garantem igualmente que a empresa “deve milhares de euros aos seus trabalhadores porque, durante anos, calculou mal o valor do salário/hora para efeito de pagamento do subsídio de domingo”.
Fonte: BuzzTimes