O Juiz Neto de Moura já não é, digamos assim, o “Neto de Moura”.
Após a má fala por ter estado envolvido em acórdãos polémicos como aquele que citou a bíblia num caso de violência doméstica e também o Código Penal de 1886.
Tudo isto num acórdão em relação a um crime de violência doméstica julgado pela Relação do Porto cometidos sobre uma mulher em 2014.
Agora, passou a assinar as suas decisões como Joaquim Moura. Mas o povo não esquece e o Tuga.press decidiu dar a conhecer isto.
De acordo com o JN, “desde setembro de 2019, pelo menos, que o Tribunal da Relação do Porto (TRP) vem proferindo acórdãos, publicados em www.dgsi.pt, que têm como juiz relator (aquele que redige a peça) ou adjunto (coparticipante na decisão) um tal Joaquim Moura. Sendo certo que, no portal do TRP, não aparece ninguém assim chamado. Aparece, sim, o controverso Neto de Moura e quatro “Joaquins” sem o apelido Moura”.
Esta situação foi até mencionada no programa humorístico Gente que não sabe estar e teve até um site criado para o efeito, o Salva O Neto, que permite “jogar” a vida do “vil juiz”.