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Lar-fantasma da IURD continua a receber subsídios do Estado

Todos os meses chegam à morada do antigo lar da Igreja Universal do Reino de Deus, que hoje é uma propriedade particular, cartas de transferências de dinheiro

O Lar Mão Amiga da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), na rua Gago Coutinho em Lisboa, onde há suspeitas de que no final dos anos 90 tenham ocorrido várias adoções ilegais, continua a receber subsídios do Estado, apesar de já não existir desde 2001, conta o “Correio da Manhã” esta quarta-feira.

Todos os meses chegam à morada do antigo lar, que hoje é uma propriedade particular, cartas de transferências de dinheiro. O matutino teve acesso a uma destas missivas, datada de novembro de 2017, em que o Estado informa da transferência de cerca de 1900 euros. A identidade do recipiente da carta não é declarada.

O Lar da IURD deixou aquele edifício em 2001, altura em que passou para a rua Cidade de Benguela, em Lisboa.

Questionado pelo “CM”, o Instituto de Emprego diz que o pagamento em causa não é regular e que deve existir um lapso na morada para a qual a carta é enviada.

“A Casa de Acolhimento Mão Amiga é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, que funciona na rua Cidade de Benguela, Lote 555, em Lisboa. Em 2016 e 2017 foram aprovadas pelo IEFP duas candidaturas a estágios e duas candidaturas de Apoio à Contratação de funcionários desta instituição. Trata-se de apoios concedidos ao abrigo de políticas ativas de emprego, no âmbito das medidas Estágios e Apoios à Contratação”, diz o gabinete de imprensa, afirmando ainda que “não são conhecidas ligações à IURD” daquela instituição.

Fonte: Expresso