Candidata à Presidência da República não vê razões para se criar um “caso político” em torno deste assunto e justifica por que pediu ao Tribunal Constitucional que verificasse a constitucionalidade da norma em causa
“Eu nunca abdico de nenhum dos meus direitos. Depois como eu os exerço é uma decisão minha, individual”, disse.
“E mais: eu não tenho de pedir desculpa por este ou aquele direito. Não fui eu que os atribuí. Nem sequer fui eu que os atribuí a mim própria. Não abdico de nenhum dos meus direitos e é por não abdicar de nenhum dos meus direitos que defendo os direitos dos outros”, reforçou
Maria de Belém diz não ver razões para se criar um caso político em torno desta questão e assegura que não teme a reação dos eleitores, até porque não baseia a sua candidatura em “em demagogias e populismos”.
No mesmo programa da TSF, Maria de Belém lançou um repto a Marisa Matias, a candidata presidencial apoiada pelo Bloco de Esquerda: “Estou disponível para confrontar a minha folha de vencimentos como deputada com a folha de vencimentos ao Parlamento Europeu da deputada Marisa Matias. Mas integralmente.”
Maria de Belém condira esse gesto relevante “porque as pessoas sabem aquilo que ganham os deputados ao Parlamento nacional, mas aquilo que ganham os deputados ao Parlamento Europeu”. A candidata considera os honorários dos deputados europeus “um bocadinho estranhos, exagerados e excessivos (…), relativamente àquilo que são as médias salariais em Portugal”.