Para os novos banhos e a nova época balnear, o governo tem algumas regras no mínimo interessantes para mostrar.
Uma delas é que os nadadores-salvadores devem tentar fazer um salvamento “sem entrar na água”. O que leva à pergunta de, se realmente as pessoas que precisam de auxílio estão na água, o que se pode efetivamente fazer? Dizer “olhe, venha para terra”?
Estas e outras perguntas lógicas ficam sem resposta.
A Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores disse à Sábado que “Se tiverem mesmo que entrar na água por força da situação, devem utilizar um equipamento que os mantenha à distância, como uma boia torpedo ou um cinto de salvamento, que têm um cabo de dois metros e permite ficar a, pelo menos, dois metros do náufrago”.
“Enquanto o primeiro nadador está a fazer o salvamento, o segundo, que está fora de água, deve equipar-se com os equipamentos de proteção individual (luvas, máscara e viseira) e depois é ele que fará o transporte da pessoa sempre pelas costas e fará cá fora o resto do socorro”, explicou.
Imaginam com isto vai correr? Nas redes sociais estão ou a gozar com a situação, ou a imaginar cenários que não iriam correr bem.
“Quando está em vigilância, a patrulhar ou a dar conselhos a banhistas, desde que mantenha um distanciamento físico, não necessita de usar máscara. Agora quando está a prestar primeiros socorros, aí tem que usar esses equipamentos”, apontou também a mesma fonte.