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Notre-Dame já mobiliza 16 vezes mais doações do que ajuda inicial a Moçambique

A tragédia de Moçambique não ficou indiferentes a muitos, mas foi a catedral que obteve mais resultados.

O ciclone Idai deixou um prejuízo de mais de dois mil milhões de euros em Moçambique. Além disso, foram 600 as vítimas mortais.
Poucos dias depois, começou a chegar a ajuda humanitária, proveniente de todo o mundo. Em seis dias, quando foi feito o primeiro balanço, a 20 de março, as ajudas financeiras totalizavam 57 milhões de euros para os quatro países, sendo que Moçambique recebeu a maior fatia do montante.

Mas para a catedral, os valores são um pouco diferentes. Ainda não há valores exatos do prejuízo total, mas a verdade é que em dois dias as doações ultrapassam já os… 900 milhões de euros, um valor mais de 16 vezes superior ao angariado pelo ciclone Idai em muito menos tempo.
E quando publicarmos este artigo, o valor já pode ser ainda mais alto.

As diferenças não se ficam apenas pelos valores angariados, já que só no quarto dia o mundo teve conhecimento da real tragédia e das dimensões do “maior desastre ambiental do hemisfério sul”, segundo a ONU.

Já com Notre-Dame, os milionários franceses, autarquias, União Europeia e tantas outras personalidades conseguiram nos primeiros dois dias recolher 700 milhões de euros, 500 deles no primeiro dia.

Ou seja, de acordo com a Plataforma Media, em três dias, os donativos oficiais para a reconstrução da Catedral de Notre-Dame somam mais do dobro dos 350 milhões arrecadados num mês para a catástrofe humanitária provocada pelo ciclone Idai.

Dá que pensar, não dá?