O fenómeno do Tiktok está cada vez mais na moda, especialmente na quarentena. Embora a empresa detentora do TikTok, que é Chinesa, garanta que tem tolerância zero a pedófilos, já lá foram descobertos alguns.
Esta aplicação com cerca de 800 milhões de utilizadores em todo o mundo, tem vindo a ganhar popularidade, especialmente nesta altura da quarentena. Para quem não conhece, o TikTok é uma app que permite a partilha de vídeos de curta duração, com música, falas, coreografias e filtros.
Tudo isto por pessoas que têm menos de 18 anos, alguns menos de 16. E é perfeitamente “legal”, pois não há forma de validar realmente a idade de alguém na Internet.
Ora, o que acontece é que a política Espanhola, citada pelo El Periódico e pela TVI24, afirma que já há casos de pedófilos a proliferar pelo TikTok à procura da sua próxima vítima.
A inspetora Cecilia Carrión, da Unidade Central Cibercrime da Polícia Nacional de Espanha, explicou que “o problema não são os vídeos publicados de crianças a dançar. O problema está nos olhos de alguns que os veem. Os vídeos do TikTok são um foco para o tipo de pessoas que procuram interagir com menores”.
A mesma fonte afirmou ainda que os “jovens querem ser populares e ter muitos seguidores”, o que acaba por ser perigoso, recomendando que os país fiquem atentos à situação.
Alguns vídeos de raparigas a dançar em bikini foram já encontrados na “dark net” ou “deep web”, uma parte da web acessível só através de alguns meios tecnológicos sofisticados como o Tor Browser.
Como podem os encarregados de educação proteger as suas crianças? Aqui ficam três regras de ouro: não falar com pessoas que não conhecem e com quem nunca estiveram fisicamente; não enviar fotos e vídeos a desconhecidos; não confiar na conversa de estranhos.