Durante a cimeira da NATO e na visita do Papa Bento XVI, em 2010, o Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança em Portugal já havia registado falhas de comunicação
As falhas do SIRESP durante o ataque aos incêndios de Pedrógão Grande ou de Mação não foram exceções. Desde 2010, o Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança em Portugal registou falhas nos seus serviços todos os anos – e não só em situações de incêndio, também em tempestades e grandes acontecimentos públicos, avança o “Jornal de Notícias” esta segunda-feira.
Esta informação é veiculada com base numa série de relatórios de desempenho do próprio SIRESP, a que o matutino teve acesso.
A rede SIRESP, que custou cerca de 500 milhões de euros, colapsou praticamente todos os anos desde que foi criada em 2006. Ainda assim, o Estado nunca avançou com nenhuma queixa ou processo judicial contra a empresa que opera a rede.
Segundo o “JN”, durante a cimeira da NATO e na visita do Papa Bento XVI, em 2010, o sistema de emergência também registou falhas de comunicação.
Os problemas mais comuns detetados pela própria organização interna do SIRESP foram “cortes de energia”, “falhas de baterias”, “falta de antenas” e “ausência de geradores de substituição”.
Os mesmos relatórios indicam que houve “apagões” de 13% e 16% de todo o sistema em alguns momentos.
Fonte: Expresso