São os voluntários que garantem o funcionamento do Web Summit. Mas são eles que pagam as suas deslocações e nada recebem por estarem a ajudar.
Além de não receberem nada nem terem qualquer ajuda de custo, o patrocínio do programa de voluntariado, esse, trás dinheiro – que não é pago aos “trabalhadores” voluntários.
O programa de voluntariado é patrocinado por uma quantia de 115 mil euros, dada à Web Summit a titulo de trabalho gratuito.
De acordo com a denúncia efetuada pelo órgão de comunicação social Esquerda.net, “a empresa ou entidade que pretenda colocar, em exclusividade, o seu logótipo nas t-shirts dos voluntários, bem como em vários espaços do evento, online ou físicos, tem de pagar 115 mil euros à organização da conferência tecnológica”.
O Esquerda.net remete para uma tabela de preços obtida pelo jornal Publico, onde o preço de 115 mil euros inclui a oportunidade de marketing numa festa de voluntários a realizar no final do evento.
Do erário público, no total, saem 11 milhões de euros para esta cimeira tecnológica, onde os voluntários, sem ganhar nada, são provenientes de 66 países.
A Web Summit permanecerá em Lisboa até 2028 de acordo com um acordo firmado pela Câmara Municipal de Lisboa e a organização de Paddy Cosgrave.