web analytics
Compartilhe no Facebook

Vídeo viral mostra como há fuga ao fisco no transporte de matérias perigosas

Eles estão em greve – uns querem fazer, outros não – e uma das coisas de que se queixam é da falta de remuneração declarada e que conte para a reforma ou para quando estão doentes.

Há muitos valores que não são tributados e são pagos em ajudas de custo, que são variáveis e é este um dos pilares da greve.

Afinal, o que querem os motoristas? Os quatro pontos principais da greve são:

1 – Querem ser aumentados no seu salário base e não nos km’s que são variáveis e não contam como vencimento para reforma ou outro tipo de desconto.

2 – Querem um novo contrato coletivo de trabalho, com  “um prazo mais dilatado, para que as empresas possam cumprir com aquilo que ficar estabelecido no CCT e para que haja a paz social que o país necessita”, afirma o  Sindicato de Motoristas de Matérias Perigosas.

3 – Carga e descarga a cargo de funcionários específicos, pois, devido à falsa de regulamentação, por vezes são os motoristas que o fazem.

4 – Seguros de saúde e exames médicos regulares, devido ao transporte de matérias perigosas.

 

## O vídeo que tens que ver…

O vídeo intitula-se como o vídeo que fala nos “números que a ANTRAM não quer falar”.

“As empresas começaram a transformar tudo em quilómetros e com  o passar dos anos aquele pequeno suplemento passou a ser uma prática comum e o trabalho real, que devia ser tributado em sede de IRS passou a ser pago em ajudas de custo”.

O autor do vídeo, José Flores, diz que os motoristas aceitaram as imposições das empresa porque  “se não aceitassem e não fossem coniventes iam para a rua” e “pouco a pouco começou-se a pagar as refeições, sábados, domingos, noites, horas extras, tudo… começou a ser pago em forma de quilómetros”, ou seja, fora da tributação nornal, quando este é “trabalho real”.

O motorista, que tem experiência de 19 anos, depois colocou várias contas feitas em que mostra que os motoristas ganham apenas mais 60 cêntimos por hora face ao salário mínimo nacional.

O vídeo tem meia hora e está a ser fortemente partilhado nas redes sociais, convidamos-te a ver este vídeo com atenção para ficares a perceber as reais lutas dos trabalhadores de matérias perigosas: